quinta-feira, 6 de novembro de 2008

É HOJE!!!!





Zequinha Stadium
22h

Ainda não caiu a ficha.

Leia ouvindo:
todas as músicas do R.E.M.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

São Todos Jacús Disfarçados

Assim compromete a amizade, diria um personagem global. Mas que amizade? Estão tentando tirar o campeonato do Grêmio ANTES de o Grêmio ganhar - só pelo medo, pela probabilidade, no tapetão. O STJD já havia suspendido Tcheco por duas partidas pela confusão no clássico Gre-Nal. Engraçado que Edinho, do Inter, expulso no mesmo lance, foi absolvido. Agora, o golpe mais forte. Ontem foram punidos os zagueiros Léo por 120 dias - tchau, até o ano que vem -, e Réver por três jogos.  E mais o centroavante Morales por oito jogos. Beleza, ele pode jogar a última partida do campeonato. Pra "equilibrar", suspenderam também dois jogadores do Botafogo - que tinha "muitas" chances no campeonato. Mas nada acontece com Diego Souza, nem com Kléber pelas cotoveladas. O STJD poderia ter aproveitado para, na mesma ocasião, sortear entre Palmeiras, São Paulo e Cruzeiro quem leva a taça.

Entendo, claro, a frustração de um time gaúcho estar quase ganhando um campeonato. Foi assim com o Inter, quando o juiz expulsou o Tinga naquele jogo onde ele deveria ter ganhando um pênalti. Caramba, um pênalti! Resultado: Cúrintia campeão. Pode não ter sido só por isso, mas que ajudou, ajudou. E imagino também a frustração desse campeonato, depois do Flamengo ter enchido a boca dizendo que iam fazer e acontecer e levar 3, diminuindo consideravalmente as chances do campeonato. Tchau, até o ano que vem.

Espero sinceramente que isso tudo sirva para que o Grêmio avance mais ainda, por gana, com raça e passando por cima dos tapetes que o STJD insiste em puxar, virar e o escambau. Campeonato deveria ser no campo, não em tribunais. Futebol é contato físico, e quem não gosta que vá jogar peteca. 

O Grêmio vai sair campeão.





Leia ouvindo:
"Mas o certo é que nós estaremos, com o Grêmio onde o Grêmio estiver"
Hino do Grêmio FBPA - Lupicínio Rodrigues
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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Natureza compartilhada

Assisti um dos filmes mais comentados entre amigos dos últimos meses: Na natureza Selvagem - Into the wild, de Sean Penn. Todas as críticas recebidas eram favoráveis, todos dizendo que o filme era ótimo. O que mudava era a percepção de cada um - como não deveria deixar de ser. Reflexão sobre a vida foi o ponto que permeou a maioria dos sentimentos, e assistindo o filme, não pude fugir disso. A história do recém formado que larga tudo, literalmente, para viver na natureza como conhecemos em fotos, em busca do seu lugar "into the wild", é marcante, emociona e faz, sim, refletir. 

Sean Penn acerta o ponto ao transpor para as telas o livro que conta a história real de Chris McCandless, o garoto que aos 22 anos larga família, casa e todos seus pertences para viver no meio do mato, nas estradas, no mundo, cru - ele e o meio em que escolheu passar seus dias. E quando falo que Penn "acertou o ponto", não me refiro só às excelentes sequências, a visão narrativa do filme e o tom certo para não deixar a história melosa (como Hollywood costuma fazer). Penn acerta também nos atores, com destaque para Emile Hirsch, o garoto que prova que não é somente ator de bobagens como Show de Vizinha ou filmes de efeitos especiais como Speed Racer. Sua atuação é digna do personagem, do filme e de todas as nuances temáticas que a história de McCandless necessita ser mostrada na tela. Coragem da família McCandless, que participou da produção do filme, e mostra sinceridade nos relatos interpretados por William Hurt,  Marcia Gay Harden e Jena Malone,  respectivamente pais e irmã de "Supertramp", o auto-batizado nome que McCandless adota em sua jornada.

Não fosse a trilha de Eddie Vedder, o filme também perderia. Ora tranquila, ora densa, o som do bandolim e a voz rouca do líder do Pearl Jam ajudam a interpretar as emoções do personagem principal, seus anseios, medos, alegrias, sucesso, esperança. Um disco para ser ouvido sempre, assim como o filme deve ser visto como aquele livro que você tem na cabeceira - de tempos em tempos, uma olhada básica para relembrar do que realmente importa.

Leia ouvindo:
"I've got this light
and the will to show
I will always be better than before"
Long nigths - Eddie Vedder
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quinta-feira, 2 de outubro de 2008

El toro y el diablo

Ontem assisti o novo Hellboy - o Exerícito Dourado, e confirmei o que eu já esperava, uma estética frenética de serez bizarros numa história divertida. Resumido demais? O filme não. Várias histórias de intercalam, mas nem se sente as duas horas de filme, pois o visual prende, os diálogos aparecem pouco - sem atraplhar a ação e sobra espaço até para pequenas histórias de moral, preconceito, ecologia e, claro, esperança. Afinal, é um filme de uma cria do inferno (pra ficar dramático) do bem, mais humano do que muito humano, desses que trancam filhas no porão e tem filhos com a filha... tá, é outra história. Só queria dizer que o cara é do bem!

O filme é a continuação exata do primeiro, pegando o gancho da história de Hellboy com Liz, a namorada paranormal, junto com a pouca exibição do "vermelho", como é chamado, à população que ele defende nas sombras - ou nem tanto. O visual bizarro do personagem principal e do companheiro Abe - um peixe gigante sensitivo, também pra resumir -, que salta aos olhos no primeiro filme, fica em segunda plano. Primeiro, pelo já conhecimento da fisionomia dos personagens, segundo, pelo novo mundo de seres que o diretor Guillermo del Toro apresenta. E é dele todos os méritos pro filme dar certo. A história de um povo esquecido e do exército indestrutível de um rei arrependido funciona como pano de fundo para o visual exuberante e aterrador da história. O que se vê na tela - e vale boa parte do ingresso -  sãos as criações mágicas criarem vida em sincronia perfeita com o enredo do filme. 

O personagem nasceu nos quadrinhos de Mike Mignola na década de 90, e logo chamou atenção pelo inusitado da história, um menino demônio encontrado num ritual místico em plena 2ª Guerra e criado por humanos. Depois do sucesso das HQs, tão logo del Toro se interessou em fazer o filme, o autor aprovou e contribuiu - a história nas telas é escrita pelos dois. A sequência é divertida, interessante e deixa vários ganchos para uma terceira parte. Se for pelas mãos do diretor do Labirinto do Fauno, seus monstros bizarros, feios e simpáticos estão só aguardando para sair de sua mente criativa, de fazer frente ao mestre George Lucas. 

Mas primeiro, O Hobbit, primeiro livro do mundo do Senhor dos Anéis, que del Toro inicia no ano que vem, substituindo Peter Jackson nas histórias de Bilbo & Cia. Smeagol que se cuide...

Leia ouvindo:
"Substitute me for him..."
Substitute - The Who
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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Funciona!

Tchê, funciona. Esses tempos descobri aqui em Porto Alegre uma nova locadora de vídeo... virtual. É a Movie Express, que atende somente pelo site e tem um sistem bem legal de atendimento. Não sou de propagandear muito, mas vá lá, vou explicar como funciona:

Você entra no site, escolhe um dos planos (pra ficar de 1 a 5 filmes em casa) e começa a montar sua lista. Depois, é só marcar a hora pra entrega ir até sua casa levar e buscar os filmes. Vantagens: você fica sempre com filme em casa, sem prazo de devolução por um valor fixo. No primeiro plano, dá pra ver uns 20 filmes por mês pagando, em média, dois reais por filme. Entregues em casa, sem precisar sair de casa e, principalmente, sem multas! Barbada, não? 

Deixei para escrever sobre somente depois de assinar e testar. E funciona. É um clube de vídeo, resumindo. Se ainda cabe espaço, vai a dica do filme que aluguei, Os Indomáveis, refilmagem de um clássico de título original 3:10 to Yuma, faroeste bacana e bem feito com Russel Crowe e Christian Bale. 

Visite. Não tô ganhando nada com isso, sério. Pra quem curte assistir vários filmes por mês e não quer mais pagar caro - nem multas, é só vantagens.

Leia ouvindo:
"Valeu a pena, ê, ê, valeu a pena, ê, ê"
Pescador de Ilusões - O Rappa

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Ei, Smurf!

Sabe, se tem um tipo de funcionalismo público que eu não concordo, não gosto, fim da várzea e etc são os tais azuizinhos - ou oficiais da EPTC, se você quiser ser mais correto politicamente. Nada demais, mas hoje pela manhã vi um olhando capas de revistas numa banca enquanto o trânsito passava desapercebido - e a chance de multas gratuitas também! Sim, pois pra mim, nada mais são do que máquinas de fazer um dinheirinho extra. E sei, como todos, de histórias. 

Lembrei dessa: dirigindo pela Praia de Belas, fico cuidando a sinaleira e não vejo que o táxi na minha frente parou - dei um leve encostão. Taxista desce furioso - sério, nem arranhou! - e tem dois azuizinhos por perto, que ele prontamente chama. Os dois vêm tão rápido como tartarugas com câimbra e soltam a pérola: "Se vocês quiserem, a gente nem anota nada, resolvam por vocês". Claro, tudo bem. Afinal, que vocês vão ganhar por isso, não é? Paguei o taxista e fomos embora, e os azuizinhos esperando alguém para realmente multar - e aí sim, atingir cotas. 

Lembrei dessa, com minha mãe: na rota que tem na rodoviária, um carro faz uma curva proibida e se manda. Minha mãe, que vinha logo atrás, paga o pato e recebe a multa no lugar do imbecil. Mais imbecil ainda foi o azulzinho, que pra não perder a chance de multar (não deu tempo de anotar a placa do outro, de certo), anotou a placa do próximo. E nem parou minha mãe para dizer, simplesmente mandou a conta... digo, a multa. E aí, vai discutir o quê?

Opinião: cuidar do trânsito deveria voltar para a Brigada, quebrada e sem recursos. Se é pra pagar multa, que se pague para quem efetivamente pode fazer alguma coisa. Esses caras não são nem autoridade, não portam armas e são despreparados. Sério, muitos têm cara de "não consegui outro emprego, tô aqui", com aquele ar de superioridade de "eu sou autoridade". Ã-hã, tá. E eu sou a Lassie. 

Ah, pronto, já me indignei com essa gente que só chega em engarrafamentos depois de engarrafado, e ajudam a engarrafar mais; com esse pessoal que o expediente acaba às 19 para cuidar dos parquímetros, e depois disso você está sob conta e risco dos azuizinhos do turno da noite, os flanelinhas. Sério, Brigada de volta já. 

Leia ouvindo:
"A nossa indignação é uma mosca sem asas"
Indig(Nação) - Skank
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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Olha o murro!

Leio A Nova Corja com frequência, acompanho os causos, tenho um grande amigo lá e divulgo os caras na coluna ao lado, nas minhas leituras usuais. Com isso, não costumo divulgar aqui algum post que tenha aparecido nestes sites... mas esse não deu pra evitar. Achei muito bom - como quase todos que leio na Corja. 

Sem mais, clique aqui e leia

O resto é pura diversão.

Leia ouvindo:
"Um murro na boca, um chute no saco"
Passatempo - Camisa de Vênus
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segunda-feira, 15 de setembro de 2008




PARABÉNS, GRÊMIO!!!!

15 de setembro, aniversário do tricolor gaúcho...


Leia ouvindo:
"Mas o certo é que nós estaremos, com o Grêmio onde o Grêmio estiver"
Hino do Grêmio FBPA - Lupicínio Rodrigues
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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Rambo DXVI

Existem filmes que a gente simplesmente assiste por ser adolescente. Rambo II foi assim pra mim. Aquele filme era febre na gurizada. Todos queriam ter uma faca, uma fita vermelha pra amarrar nos cabelos compridos e se aventurar na selva com ensinamentos de uma Guerra do Vietnã que nunca vimos. Adolescência, he. Pra mim, também existem filmes (e seriados) que não assisto pra não estragar o que já foi visto. Tipo Rambo IV, que me recusei a ver quando vi a cara botoxada do Stallone e o maior atrativo do filme: contabilização de tiros, mortes, sangue de todos os tempos. Um novo caça-níquel, como tanto blockbusters. 

Não vou entrar no mérito do cinema como arte, diversão e o escambau, isso é outro assunto. Mas, putamerda Stallone, tu não tem vergonha? Pra piorar a situação, descubro que o Rambo V já está encaminhado e, pasmem, o eterno Rocky está escrevendo o Rambo VI!! Pára, pára! Sim, a gente já sabe que são os dois únicos papéis que deram certo na sua carreira, mas... Pára, por favor! Não estrague o que ainda resta deles. Alguns filmes são até merecedores de "mais do mesmo", mas tem limite. E se você, caro Stallone, ainda não viu seu rosto dentro do novo Gol, fazendo "buu" pelo vidro do carro... cara, você está testando seu limite e a nossa paciência.

E diz aí: Rocky acabou agora, né? Se existir um próximo, você vai lutar contra o próprio filho - e periga ganhar. Pára, pára!! Antes que a saída seja você voltar aos filmes pornôs, Sr. Garanhão Italiano. Pra um cara que teve méritos escrevendo seu primeiro sucesso, seria uma lástima terminar a carreira assim...

Leia ouvindo:
Eye of the tiger - Survivor
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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

O que acontece depois?

Quem tem de 20 a 30epoucosanos, jogou Mário Bros naquela velha plataforma em 2D, bem antes dos videogames serem sem fios, com 426 botões e serem vendidos à céu aberto no centro da cidade, vai lembrar disso. Com o tempo na frente da TV e nos difícies três (ou eram dois?) botões a escolher, viu-se que não era tãão difícil assim virar o jogo, quando Mario finalmente libera a princesa das - literais - garras do monstrengo chefe cujo nome me escapa. E daí? Fim da primeira parte

Seth MacFarlane é o criador de uma das melhores sérias cômicas em desenho animado, The Family Guy - aqui conhecido como Uma Família da Pesada. Rivalizando com Os Simpsons, o desenho apresenta uma família desajustada como a dos personagens amarelos de Matt Groening, mais ou menos com o mesmo tipo de linguagem, mas abusando das falas rápidas e recursos de flashbacks masi rápidos ainda. Um achado. Depois, ainda inventou American Dad, outro desenho com uma outra família, mas nessa o pai era Agente Federal, abrigava um alien em casa e tinha um peixe que fala alemão. Nonsense puro. Genial. Fim da parte dois.

Burger King é uma casa de fast-food com sanduíches maiores que o do McDonald's. Fim da terceira parte.

Google. Fim da parte quatro.

Igual a:
Seth criou, com patrocínio e apoio do Burger King e do Google, uma série de curtas animados que terão 2 minutos cada, num total de 50 epísódios, chamada Cavalcade of Cartoon Comedy. Tudo que o autor faz nas suas séries está ali - confira um dos episódios, explicando o que acontece com Mario quando ele resgata a princesa...



Tudo bem, é patrocinado pelo Burger King, veiculado no Google (e no seu AdSense), mas é divertido paca!!

Leia ouvindo:
Tema do The Family Guy - Seth MacFarlane
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sexta-feira, 5 de setembro de 2008

R.E.M., aqui, parte II

Agora com confirmação do dia e local, lá do site dos caras:

November 6th: Porto Alegre, Zequinha Stadium

Zequinha Stadium, here we go!!!

Leia ouvindo:
"Everybody is here, comes from somewhere"
Supernatural Superserious - R.E.M.
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Extorsão matinal

Eis que estaciono o carro numa vaga pública, dessas que (ainda) não tem parquímetro. Hoje, oito da manhã e chovia bastante. Estou com pressa para gravar meu programa de rádio e a caminhada dá uns 100 metros. E chovia bastante. Aparece, então, um "mio", um barbado sindicalizado "Guardador de Carros", ou "Flanelinha", ou oportunista de plantão. Estava sem o colete do sindicato, acho que esse não era. Chegou intimando, e aqui segue o diálogo:

- Vai deixar um troco pro negão aí
- Na volta te dou - com pressa, chovia bastante
- Deixa um adiantado pro negão aí - insistia ele, na terceira pessoa
- Cara, eu tô com pressa, na volta te dou...
- Ô alemão, vai deixar um pro negão. Eu tô trabalhando direitinho aqui, debaixo de chuva, vai deixar um pro negão...

Nessa hora, fiquei estático por alguns segundos pensando na extorsão que estava sendo vítima, o carro parado ali na chuva, pedindo para ser arranhado, pneu furado ou qualquer outra bobagem se o cara não recebesse seu dinheirinho extorquido como de praxe. Pensei "merda, pago pro 'mio' ou mando ele à merda e acato com um possível arranhão e etc?". Chovia bastante. E o cara falava.

- Deixa uma grana aí pro negão
- Cara, eu tô com pressa, tenho que ir...
- Eu vou contigo, então, tu vai deixar um pro negão...

Nessa hora, parei, suspirei fundo, tirei dois reais do bolso, entreguei pro cara, que ficou falando sozinho quando dei de ombros, debaixo de chuva e puto da cara. Na volta, obviamente, ele não estava lá.

Alô, alô, prefeitáveis de plantão: azulzinho é só pra multa mesmo ou o quê?
Ou o quê?

Leia ouvindo:
"Senhoras e senhores estamos aqui, 
pedindo uma ajuda por necessidade"
Miséria S.A. - O Rappa
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quarta-feira, 3 de setembro de 2008

R.E.M., aqui!

Parem as máquinas! A notícia pode não ser muito nova, mas é obrigatória: o R.E.M. vem ao Brasil e, mais precisamente, também a Porto Alegre. Pára tudo. Não se sabe local nem data - e não importa. Espero sinceramente que não seja em local fechado, mas se for, será, estaremos lá. Pára tudo. Será em novembro, essa é a única confirmação. Vi no site dos caras que a agenda de novembro, por enquanto, está só a Cidade do México - um bom indício que realmente acontecerá no Brasil as apresentações no mês onze. Pára tudo. Nem acredito.

Pra quem não sabe, o R.E.M. é uma das maiores bandas em atividade, com quase 30 anos de estrada e uma penca de discos excelentes, e outros ótimos. Fã, eu? Sim, e mal posso esperar. É a segunda vez que a banda vem ao Brasil - a primeira em turnê solo, a outra foi o Rock In Rio, quando era no Rio. Será bom assistí-los enquanto ainda têm pique pra palco. Porque show assim no Brasil quase sempre é quando o artista vem fazer o pé-de-meia dele. Ah, dane-se, os caras vêm pra cá! 

Leia ouvindo:
"Everybody is here, comes from somewhere"
Supernatural Superserious - R.E.M.
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segunda-feira, 21 de julho de 2008

Batman, o melhor

Ontem assisti Batman - O Cavaleiro das Trevas. Poderia resumir essa coluna dizendo simplesmente "imperdível". Ponto. Mas me darei o luxo de comentar um pouco mais. Merece mais. O filme é uma adaptação fiel, original, criativa, respeitosa e realista do mito do homem-morcego.

O primeiro filme dirigido por Christopher Nolan, Batman Begins, já tinha dado a esperança de que veríamos algo, se não melhor, tão bom quanto. É melhor. O diretor se preocupa em não deixar pontas de uma história pra outra (atenção nas primeiras cenas, um personagem legal reaparece), e faz isso sem prejudicar a película com muita informação, ainda mais as desnecessárias. O filme é longo, o que só contribui. Mais tempo para assistir a interpretação segura de Christian Bale como Bruce Wayne/Batman, Michael Caine, sempre ótimo, como o fiel escudeiro Alfred, Gary Oldman - ele É o comissário Gordon -, e, claro, o assunto do momento, Heath Ledger como o insano Coringa. Insano é pouco, ele faz o Coringa mais visceral de sempre. Todos os atores estão perfeitos no papel, sem exageros. Vale um crédito especial a Aaron Echart (Obrigado por fumar), o promotor Harvey Dent, bom ator não muito prestigiado por Hollywood, e devidamente aproveitado pelo diretor Nolan.

A história, excelente. Baseada em várias mini-séreis em quadrinhos do morcego, mistura as melhores para apresentar uma coesão pouco vista em filmes assim. Aconselho, para quem não leu e curte, O Longo Dia das Bruxas e, obviamente, O Cavaleiro das Trevas. Obrigatórias. Não vou aqui falar muito da trama do filme, com medo de estragar surpresas. Recheado de detalhes, vale assistir algumas (muitas) vezes o melhor Batman já feito até hoje. Ponto.

Leia Ouvindo:
Batman theme - Danny Elfman
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sexta-feira, 18 de julho de 2008

Fight, fight!

Aos que sonham com os famosos 15 minutos de fama, aqui vai uma dica. Um chinês está processando o Spielberg por achar ofensivo o que a Dreamworks apresentou no filme Kung Fu Panda. O tal chinês, auto proclamado representante dos pandas mundiais, achou degradante o animal ser ridicularizado da forma que o desenho mostra: bobo, filho de um pato (!) e irresponsável. O cara resolveu, por isso, processar o cineasta pelo filme.

E sabe o que ele quer? Que a Dreamworks pague os custos da ação. Ele quer fama.
Ai, ai...

Bom, assim, senhoras e senhores, se consegue os tais 15 minutos de fama. Só que esse chinês não foi feliz. Ao menos comigo. Levei 47 segundos para ler a matéria. Só resolvi postar aqui para ver se a soma de nossas leituras, caro leitor, ajuda o pobre homem a chegar lá.

Ao Sr. Miagy, ainda: É só um desenho, meu caro. Ou o senhor imagina que um pato possa conceber um urso? Coitada da Sra. Pata!

Leia ouvindo:
"Everybody is kung fu fighting"
Kung Fu Fighting - Carl Douglas
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terça-feira, 15 de julho de 2008

"Má ôi, má ôi. Vem pá cá, Lobão, vem pá cá!"

Que o Lobão sempre botou a boca (com todo respeito) em tudo, não é novidade. Primeiro, nas canções que marcaram época, logo após sua saída da bateria da Blitz. Depois, o anti-gravadora, levantando a bandeira da música independente com o peito aberto - e deu certo! Há pouco tempo, sem precisar provar mais nada, assina com a Sony para um Acústico. Lobão fica mais calmo, um escoteiro, um lobinho. E ainda sai por cima, dizendo, como Coca-Cola, "é isso aí".

Recentemente, entrou para o cast da MTV apresentando o programa de MTV Debate com assuntos intitulados polêmicos, sendo eles manjados ou não. O curioso é que por esse programa, o prêmio Comunicação e Destaque, conhecido como o Oscar dos melhores apresentadores de rádio e televisão do Brasil, foi pra ele, como "melhor apresentador no primeiro semestre de 2008". Ok, por mais estranho que possa parecer o título, tá valendo. Segue a grande trajetória do cara que fala, fala, e fala, e tá andando pro que se pensa dele. Nada a provar. Lobinho está no ar. Traços do Lobão aparecem na tela, mas na tela da MTV.

Mas aí o Lobão, aquele malvado que abre a boca para mastigar críticas e cuspir ideais aparece de novo. Ao menos, dá sinal de vida. Convidado para participar da recém adquirida versão do famigerado Ídolos na Record, Lobão respondeu com um simples "não" para o Sr. PEdir MaisCedo. E se não bastasse, disse "sim" para mestre Sílvio, da concorrente SBT.

- Má ôi, Lombardi, e o homem vem fazer o quê aqui no SBT Lombardi?
- Vai ser jurado do programa Astros, Sílviooooo!

Lobão ainda é um astro.
(sim, o trocadilho foi fácil, mas inevitável)

Leia ouvindo:
"Um dia eu vou ser rico, um dia eu vou me dar bem"
Cuidado - Lobão

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segunda-feira, 14 de julho de 2008

Absurdos que se vêem

Eis que vejo o comentário de um senhor bem alinhado, ao lado da esposa igualmente "bem vestida" (para os padrões deles, diga-se de passagem), dando um discurso entre magoado e cheio de razão à funcionária de uma casa de espetáculos sobre "trajes próprios para assistir um concerto". Hein? Na hora, me olhei para ver se eu estava adequado para os padrões do homem - sei lá, vai ver que para alguns, calça e camisa é ultrajente. Como ele não me olhou, continuou (mais ou menos assim):

- É louvável que essas pessoas (nessa parte entendi que eram as de roupas diferentes das dele) venham ao teatro, mas deve haver um ensino para que elas venham até aqui. Se eu viesse de chinelos, você ia gostar? Registre minha queixa, por favor.

Ele reclamava das roupas que certos ocupantes do mesmo tipo de cadeira que ele, ali no teatro, estavam vestindo. Pessoas que tinham tanto direito de estarem ali quanto ele, ressalto. Mas... se o teatro não exige, não há normas dos artistas que estão se apresentando... não deveríamos ir como nos sentimos melhor? Com isso, comento:

a) Meu caro senhor, se o quiser vir de chinelos, problema seu. Está frio, vai congelar o mindinho do pé.

b) Ninguém estava mal vestido - até porque isso é subjetivo demais. Estavam todos à sua moda, cultura, padrão. Mas todos estavam ali, e ninguém roubou ingresso para tanto. Aliás, o senhor foi convidado?

c) Se perdeste tanto tempo olhando as roupas, como estava o espetáculo?

d) Barulho em cinema incomoda. Eu não sabia que roupa atrapalhava concertos.

e) Meu caro senhor: sexo, nem pensar?

Sim, sou malvado e bobão.
Mas esse senhor era pior.
E classista.

Leia ouvindo:
"Suas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua"
Quem te viu, quem te vê - Chico Buarque

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Leia ouvindo...

...textos esporádicos, bem-humorados e viajantes sobre tudo um pouco, um pouco de tudo, nada de coisa nenhuma...

...sempre com a lembrança certeira de uma canção, uma frase de uma composição ou mesmo uma sugestão instrumental...

...relação entre texto e som, ritmo e leitura, idéias e alguns ideais...

Leia ouvindo:
"The answer my friend, is blowin in the wind..."
Blowin in the wind - Bob Dylan