sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Ei, Smurf!

Sabe, se tem um tipo de funcionalismo público que eu não concordo, não gosto, fim da várzea e etc são os tais azuizinhos - ou oficiais da EPTC, se você quiser ser mais correto politicamente. Nada demais, mas hoje pela manhã vi um olhando capas de revistas numa banca enquanto o trânsito passava desapercebido - e a chance de multas gratuitas também! Sim, pois pra mim, nada mais são do que máquinas de fazer um dinheirinho extra. E sei, como todos, de histórias. 

Lembrei dessa: dirigindo pela Praia de Belas, fico cuidando a sinaleira e não vejo que o táxi na minha frente parou - dei um leve encostão. Taxista desce furioso - sério, nem arranhou! - e tem dois azuizinhos por perto, que ele prontamente chama. Os dois vêm tão rápido como tartarugas com câimbra e soltam a pérola: "Se vocês quiserem, a gente nem anota nada, resolvam por vocês". Claro, tudo bem. Afinal, que vocês vão ganhar por isso, não é? Paguei o taxista e fomos embora, e os azuizinhos esperando alguém para realmente multar - e aí sim, atingir cotas. 

Lembrei dessa, com minha mãe: na rota que tem na rodoviária, um carro faz uma curva proibida e se manda. Minha mãe, que vinha logo atrás, paga o pato e recebe a multa no lugar do imbecil. Mais imbecil ainda foi o azulzinho, que pra não perder a chance de multar (não deu tempo de anotar a placa do outro, de certo), anotou a placa do próximo. E nem parou minha mãe para dizer, simplesmente mandou a conta... digo, a multa. E aí, vai discutir o quê?

Opinião: cuidar do trânsito deveria voltar para a Brigada, quebrada e sem recursos. Se é pra pagar multa, que se pague para quem efetivamente pode fazer alguma coisa. Esses caras não são nem autoridade, não portam armas e são despreparados. Sério, muitos têm cara de "não consegui outro emprego, tô aqui", com aquele ar de superioridade de "eu sou autoridade". Ã-hã, tá. E eu sou a Lassie. 

Ah, pronto, já me indignei com essa gente que só chega em engarrafamentos depois de engarrafado, e ajudam a engarrafar mais; com esse pessoal que o expediente acaba às 19 para cuidar dos parquímetros, e depois disso você está sob conta e risco dos azuizinhos do turno da noite, os flanelinhas. Sério, Brigada de volta já. 

Leia ouvindo:
"A nossa indignação é uma mosca sem asas"
Indig(Nação) - Skank
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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Olha o murro!

Leio A Nova Corja com frequência, acompanho os causos, tenho um grande amigo lá e divulgo os caras na coluna ao lado, nas minhas leituras usuais. Com isso, não costumo divulgar aqui algum post que tenha aparecido nestes sites... mas esse não deu pra evitar. Achei muito bom - como quase todos que leio na Corja. 

Sem mais, clique aqui e leia

O resto é pura diversão.

Leia ouvindo:
"Um murro na boca, um chute no saco"
Passatempo - Camisa de Vênus
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segunda-feira, 15 de setembro de 2008




PARABÉNS, GRÊMIO!!!!

15 de setembro, aniversário do tricolor gaúcho...


Leia ouvindo:
"Mas o certo é que nós estaremos, com o Grêmio onde o Grêmio estiver"
Hino do Grêmio FBPA - Lupicínio Rodrigues
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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Rambo DXVI

Existem filmes que a gente simplesmente assiste por ser adolescente. Rambo II foi assim pra mim. Aquele filme era febre na gurizada. Todos queriam ter uma faca, uma fita vermelha pra amarrar nos cabelos compridos e se aventurar na selva com ensinamentos de uma Guerra do Vietnã que nunca vimos. Adolescência, he. Pra mim, também existem filmes (e seriados) que não assisto pra não estragar o que já foi visto. Tipo Rambo IV, que me recusei a ver quando vi a cara botoxada do Stallone e o maior atrativo do filme: contabilização de tiros, mortes, sangue de todos os tempos. Um novo caça-níquel, como tanto blockbusters. 

Não vou entrar no mérito do cinema como arte, diversão e o escambau, isso é outro assunto. Mas, putamerda Stallone, tu não tem vergonha? Pra piorar a situação, descubro que o Rambo V já está encaminhado e, pasmem, o eterno Rocky está escrevendo o Rambo VI!! Pára, pára! Sim, a gente já sabe que são os dois únicos papéis que deram certo na sua carreira, mas... Pára, por favor! Não estrague o que ainda resta deles. Alguns filmes são até merecedores de "mais do mesmo", mas tem limite. E se você, caro Stallone, ainda não viu seu rosto dentro do novo Gol, fazendo "buu" pelo vidro do carro... cara, você está testando seu limite e a nossa paciência.

E diz aí: Rocky acabou agora, né? Se existir um próximo, você vai lutar contra o próprio filho - e periga ganhar. Pára, pára!! Antes que a saída seja você voltar aos filmes pornôs, Sr. Garanhão Italiano. Pra um cara que teve méritos escrevendo seu primeiro sucesso, seria uma lástima terminar a carreira assim...

Leia ouvindo:
Eye of the tiger - Survivor
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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

O que acontece depois?

Quem tem de 20 a 30epoucosanos, jogou Mário Bros naquela velha plataforma em 2D, bem antes dos videogames serem sem fios, com 426 botões e serem vendidos à céu aberto no centro da cidade, vai lembrar disso. Com o tempo na frente da TV e nos difícies três (ou eram dois?) botões a escolher, viu-se que não era tãão difícil assim virar o jogo, quando Mario finalmente libera a princesa das - literais - garras do monstrengo chefe cujo nome me escapa. E daí? Fim da primeira parte

Seth MacFarlane é o criador de uma das melhores sérias cômicas em desenho animado, The Family Guy - aqui conhecido como Uma Família da Pesada. Rivalizando com Os Simpsons, o desenho apresenta uma família desajustada como a dos personagens amarelos de Matt Groening, mais ou menos com o mesmo tipo de linguagem, mas abusando das falas rápidas e recursos de flashbacks masi rápidos ainda. Um achado. Depois, ainda inventou American Dad, outro desenho com uma outra família, mas nessa o pai era Agente Federal, abrigava um alien em casa e tinha um peixe que fala alemão. Nonsense puro. Genial. Fim da parte dois.

Burger King é uma casa de fast-food com sanduíches maiores que o do McDonald's. Fim da terceira parte.

Google. Fim da parte quatro.

Igual a:
Seth criou, com patrocínio e apoio do Burger King e do Google, uma série de curtas animados que terão 2 minutos cada, num total de 50 epísódios, chamada Cavalcade of Cartoon Comedy. Tudo que o autor faz nas suas séries está ali - confira um dos episódios, explicando o que acontece com Mario quando ele resgata a princesa...



Tudo bem, é patrocinado pelo Burger King, veiculado no Google (e no seu AdSense), mas é divertido paca!!

Leia ouvindo:
Tema do The Family Guy - Seth MacFarlane
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sexta-feira, 5 de setembro de 2008

R.E.M., aqui, parte II

Agora com confirmação do dia e local, lá do site dos caras:

November 6th: Porto Alegre, Zequinha Stadium

Zequinha Stadium, here we go!!!

Leia ouvindo:
"Everybody is here, comes from somewhere"
Supernatural Superserious - R.E.M.
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Extorsão matinal

Eis que estaciono o carro numa vaga pública, dessas que (ainda) não tem parquímetro. Hoje, oito da manhã e chovia bastante. Estou com pressa para gravar meu programa de rádio e a caminhada dá uns 100 metros. E chovia bastante. Aparece, então, um "mio", um barbado sindicalizado "Guardador de Carros", ou "Flanelinha", ou oportunista de plantão. Estava sem o colete do sindicato, acho que esse não era. Chegou intimando, e aqui segue o diálogo:

- Vai deixar um troco pro negão aí
- Na volta te dou - com pressa, chovia bastante
- Deixa um adiantado pro negão aí - insistia ele, na terceira pessoa
- Cara, eu tô com pressa, na volta te dou...
- Ô alemão, vai deixar um pro negão. Eu tô trabalhando direitinho aqui, debaixo de chuva, vai deixar um pro negão...

Nessa hora, fiquei estático por alguns segundos pensando na extorsão que estava sendo vítima, o carro parado ali na chuva, pedindo para ser arranhado, pneu furado ou qualquer outra bobagem se o cara não recebesse seu dinheirinho extorquido como de praxe. Pensei "merda, pago pro 'mio' ou mando ele à merda e acato com um possível arranhão e etc?". Chovia bastante. E o cara falava.

- Deixa uma grana aí pro negão
- Cara, eu tô com pressa, tenho que ir...
- Eu vou contigo, então, tu vai deixar um pro negão...

Nessa hora, parei, suspirei fundo, tirei dois reais do bolso, entreguei pro cara, que ficou falando sozinho quando dei de ombros, debaixo de chuva e puto da cara. Na volta, obviamente, ele não estava lá.

Alô, alô, prefeitáveis de plantão: azulzinho é só pra multa mesmo ou o quê?
Ou o quê?

Leia ouvindo:
"Senhoras e senhores estamos aqui, 
pedindo uma ajuda por necessidade"
Miséria S.A. - O Rappa
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quarta-feira, 3 de setembro de 2008

R.E.M., aqui!

Parem as máquinas! A notícia pode não ser muito nova, mas é obrigatória: o R.E.M. vem ao Brasil e, mais precisamente, também a Porto Alegre. Pára tudo. Não se sabe local nem data - e não importa. Espero sinceramente que não seja em local fechado, mas se for, será, estaremos lá. Pára tudo. Será em novembro, essa é a única confirmação. Vi no site dos caras que a agenda de novembro, por enquanto, está só a Cidade do México - um bom indício que realmente acontecerá no Brasil as apresentações no mês onze. Pára tudo. Nem acredito.

Pra quem não sabe, o R.E.M. é uma das maiores bandas em atividade, com quase 30 anos de estrada e uma penca de discos excelentes, e outros ótimos. Fã, eu? Sim, e mal posso esperar. É a segunda vez que a banda vem ao Brasil - a primeira em turnê solo, a outra foi o Rock In Rio, quando era no Rio. Será bom assistí-los enquanto ainda têm pique pra palco. Porque show assim no Brasil quase sempre é quando o artista vem fazer o pé-de-meia dele. Ah, dane-se, os caras vêm pra cá! 

Leia ouvindo:
"Everybody is here, comes from somewhere"
Supernatural Superserious - R.E.M.
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