quinta-feira, 2 de outubro de 2008

El toro y el diablo

Ontem assisti o novo Hellboy - o Exerícito Dourado, e confirmei o que eu já esperava, uma estética frenética de serez bizarros numa história divertida. Resumido demais? O filme não. Várias histórias de intercalam, mas nem se sente as duas horas de filme, pois o visual prende, os diálogos aparecem pouco - sem atraplhar a ação e sobra espaço até para pequenas histórias de moral, preconceito, ecologia e, claro, esperança. Afinal, é um filme de uma cria do inferno (pra ficar dramático) do bem, mais humano do que muito humano, desses que trancam filhas no porão e tem filhos com a filha... tá, é outra história. Só queria dizer que o cara é do bem!

O filme é a continuação exata do primeiro, pegando o gancho da história de Hellboy com Liz, a namorada paranormal, junto com a pouca exibição do "vermelho", como é chamado, à população que ele defende nas sombras - ou nem tanto. O visual bizarro do personagem principal e do companheiro Abe - um peixe gigante sensitivo, também pra resumir -, que salta aos olhos no primeiro filme, fica em segunda plano. Primeiro, pelo já conhecimento da fisionomia dos personagens, segundo, pelo novo mundo de seres que o diretor Guillermo del Toro apresenta. E é dele todos os méritos pro filme dar certo. A história de um povo esquecido e do exército indestrutível de um rei arrependido funciona como pano de fundo para o visual exuberante e aterrador da história. O que se vê na tela - e vale boa parte do ingresso -  sãos as criações mágicas criarem vida em sincronia perfeita com o enredo do filme. 

O personagem nasceu nos quadrinhos de Mike Mignola na década de 90, e logo chamou atenção pelo inusitado da história, um menino demônio encontrado num ritual místico em plena 2ª Guerra e criado por humanos. Depois do sucesso das HQs, tão logo del Toro se interessou em fazer o filme, o autor aprovou e contribuiu - a história nas telas é escrita pelos dois. A sequência é divertida, interessante e deixa vários ganchos para uma terceira parte. Se for pelas mãos do diretor do Labirinto do Fauno, seus monstros bizarros, feios e simpáticos estão só aguardando para sair de sua mente criativa, de fazer frente ao mestre George Lucas. 

Mas primeiro, O Hobbit, primeiro livro do mundo do Senhor dos Anéis, que del Toro inicia no ano que vem, substituindo Peter Jackson nas histórias de Bilbo & Cia. Smeagol que se cuide...

Leia ouvindo:
"Substitute me for him..."
Substitute - The Who
.

5 comentários:

Anônimo disse...

Cara, comentário gay a respeito do filme: o Hellboy tá mais magrinho do que no primeiro filme. Preferia quando ele era mais pançudo...

Luciano disse...

Mas tu viu o rabo dele? Balançava como nunca!

Andreas disse...

Eu tinha aqui pra mim que o diretor do Hellboy era o BENÍCIO Del Toro...

Malditas drogas.

Luciano disse...

Cara, calma:

Pior seria se você confundisse o BENÍCIO Del Toro com o MURILO Benício, este com o MURILO Rosa, caindo pro Noel ROSA, dali vai pro NOEL Gallagher e se perguntando do que, afinal, estava falando...

Ah, sim, drogas.

Anônimo disse...

Seguindo a tua corrente associativa, era provável que eu acabasse confundindo o BENÍCIO Del Toro como o PAPAI NOEL.